Focus Consultoria

SÉRIE: | Nº 18 - 14/08/20

INFORMAÇÃO – Necessidade Estratégica

Transformar dados em informação vem da interpretação e conclusão de alguma necessidade, algo que fazemos de forma orgânica, passando a gerar conhecimentos.

Esse processo, com o tempo, vem se tornando cada vez mais necessário e sendo aperfeiçoado. Quanto mais informação a pessoa possui e consegue absorver, mais conhecimento ela almeja e sente a necessidade de buscá-lo. Assim, ela obtém cenários/visões ou até mesmo respostas diferentes para a mesma pergunta, chegando à conclusão de vários porquês para uma simples questão.

Por exemplo, diante da questão: “Tivemos lucro este mês?”, a resposta irá depender do quê e como o colaborador quer analisar. “Tivemos lucro no GRUPO DE PRODUTO X, mas prejuízo no SEGMENTO Y.”

A partir dessa conclusão, podemos chegar em algumas perguntas estratégicas para descobrir o porquê do lucro e prejuízo, buscando assim respostas para tornar o processo mais eficiente.

Com a velocidade e o excesso de informações que possuímos hoje, é natural que surjam necessidades que levem os Colaboradores a pedir algum tipo de informação aos Consultores, como relatórios em geral, para observar algum cenário como mencionado anteriormente.

Porém, é cada vez mais raro que o solicitante saiba se existe ou não o dado que irá compor a informação de que ele necessita, e que consequentemente, irá gerar o conhecimento que ele busca.

Acontece muito quando surge tal necessidade, a busca por um software mirabolante, que irá reproduzir diversos gráficos, que irão gerar informações inimagináveis para a melhor decisão possível e infelizmente esse não seria o melhor caminho.

Antes de mais nada é importante a empresa possuir uma cultura de dados. Lembro que infelizmente essa cultura não é um simples botão de ligar e desligar, mas algo construído ao longo do tempo.

E, para se obter êxito, é necessário criar uma cultura interna, incluir e definir bem as métricas e, assim, com o tempo, ir construindo uma base poderosa que possibilitará a extração de dados.

Agora sim, com essa base saberemos tudo e mais um pouco para tomada de decisão, certo?

Pois é, agora que você possui tudo isso, lembramos uma sábia frase “Com grandes poderes, vêm grandes responsabilidades”, ou seja, do que adianta termos tudo isso se não soubermos fazer as perguntas certas?

É primordial se ter bem claro duas relevantes questões: “O que você deseja analisar?” e “Como você quer analisar?”

Com uma base poderosa e sabendo fazer as perguntas certas, você terá as respostas mais assertivas possíveis para a melhor tomada de decisão.

Mas agora vem a pergunta-chave: Como?

Simples. Sempre temos o primeiro passo e, nesse caso, é a documentação que chamamos de “Matriz Dimensão X Indicador”. Com ela em mãos, iniciamos o processo de desenvolvimento e estrutura, que chamaremos de data warehouse, que não conterá os conceitos operacionais do cotidiano da empresa, mas sim os gerenciais.

O fluxo de dados dentro desta análise se divide em algumas etapas que oportunamente abordaremos.

Apenas um briefing, temos primeiramente a coleta de dados, depois a preparação de dados, seguida da análise exploratória para se chegar à parte mais esperada que é a entrega dos relatórios ou dashboards, de acordo com amplas escolhas de visualização.

Bem amigos e clientes, lembro que este texto não tem como objetivo dizer o que é certo ou errado, mas sim dar base para que se saiba aonde é possível chegar, de acordo com uma inteligente estruturação de dados.

Não perca nossa próxima postagem, no Blog da FOCUS!
por: Claudio Dias JR (Coordenador de Projetos ERP)

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